O
CONHECIMENTO HUMANO: A ARTE DA MANIPULAÇÃO
Como já salientamos anteriormente, o
conhecimento humano é parcial, subjetivo e tendencioso. Reflexo do ser humano,
também é dividido, limitado e funcional-pragmático. Em suas alucinações
utópicas, os homens creram ou foram levados a acreditar que um dia alcançariam
o conhecimento total e, através dele, evoluiriam ao patamar máximo de
“Criador”.
Tal
engodo nos foi inculcado pelo sistema através de toda uma rede de lendas, mitos
e histórias integradas e unidas entre si. Seu principal objetivo era nos
desviar radicalmente de nossa verdadeira natureza, para com isso exercer plena
e completa hegemonia. Sendo assim, fomos direcionados exclusivamente para
servi-lo e mantê-lo vivo operando. Ao invés de sermos fiéis à nossa
constituição e origem inata, ficamos cegos, sem rumo e inertes. A partir desse
instante passamos a viver num mundo onírico-virtual ilusório e enganoso, onde
para alcançarmos algum destaque e notoriedade deveríamos agir contra os outros
e, inclusive, contra nós mesmos; manipulando, enganando, traindo e explorando
em nome do “Nosso Senhor O Sistema”; algo não humano, desumano, ameaçador,
estranho e abissal.
O
conhecimento foi, então, a ferramenta ideal gerada pelo sistema para obter
sucesso nessa sua empreitada ditatorial. O conhecimento humano foi e continua
sendo o instrumento mais potente e poderoso na arte da manipulação alienatária
da humanidade em geral. Quem o detém e o impõem se destaca e passa a controlar,
dominar e conduzir todos os demais; mesmo que ao comandar nunca o faça por
vontade ou causa própria, mas antes, cumprindo ordens superiores, verdadeiros
algoze e soberanos desse mundo imaginário, fruto da doença psíquica humana.
Esse
conhecimento adquirido de maneira inescrupulosa, relatado no mito do Pecado
Original, sempre nos forçou a negar o que somos, a aparentarmos o que não nos é
natural, apenas e tão somente para a manutenção do sistema, algo artificial,
irreal e por isso um desvio de rota da realidade.
Perdidos,
iludidos e órfãos por escolha própria, acabamos por nos tornar reféns de nosso
delírio irresponsável, escravos de nossa própria mentira. Eternos “Frankeinsteins”
depressivos, desfigurados, infelizes e monstruosos por negarmos e, por isso,
desistirmos de nosso verdadeiro destino.
Faz-se
necessário acordarmos desse pesadelo interminável e reassumirmos nosso papel e
posto dentro do todo. Só assim voltaremos a ser e não a estar como nos
encontramos desde nossa apocalíptica derrapagem existencial.
A
pergunta fundamental a se fazer e que até hoje continua a nos desafiar cutucar,
é a seguinte: “Ser ou não ser, eis a questão”!!!
Esse
mito do Pecado Original é repetido em todas as civilizações, sejam elas antes
ou depois de Cristo. Sua estrutura é universal como modelo de adestramento e
manipulação de pessoas. Muda-se o nome da linguagem utilizada num momento
histórico, como religião, filosofia, política, arte ou ciência, mas a estrutura
para alcançar o controle social é sempre o mesmo.
É
exatamente esse ponto que vamos discorrer nas próximas postagens, analisando o mito
de Frankenstein, verdadeira Gênesis da Ciência Moderna.
Até
mais
Fernando
Manarim
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