Filosofia do possível

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sábado, 7 de março de 2015

PARTE VI - CONHECIMENTO HUMANO: A ARTE DA MANIPULAÇÃO


O CONHECIMENTO HUMANO: A ARTE DA MANIPULAÇÃO

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            Como já salientamos anteriormente, o conhecimento humano é parcial, subjetivo e tendencioso. Reflexo do ser humano, também é dividido, limitado e funcional-pragmático. Em suas alucinações utópicas, os homens creram ou foram levados a acreditar que um dia alcançariam o conhecimento total e, através dele, evoluiriam ao patamar máximo de “Criador”.

Tal engodo nos foi inculcado pelo sistema através de toda uma rede de lendas, mitos e histórias integradas e unidas entre si. Seu principal objetivo era nos desviar radicalmente de nossa verdadeira natureza, para com isso exercer plena e completa hegemonia. Sendo assim, fomos direcionados exclusivamente para servi-lo e mantê-lo vivo operando. Ao invés de sermos fiéis à nossa constituição e origem inata, ficamos cegos, sem rumo e inertes. A partir desse instante passamos a viver num mundo onírico-virtual ilusório e enganoso, onde para alcançarmos algum destaque e notoriedade deveríamos agir contra os outros e, inclusive, contra nós mesmos; manipulando, enganando, traindo e explorando em nome do “Nosso Senhor O Sistema”; algo não humano, desumano, ameaçador, estranho e abissal.

O conhecimento foi, então, a ferramenta ideal gerada pelo sistema para obter sucesso nessa sua empreitada ditatorial. O conhecimento humano foi e continua sendo o instrumento mais potente e poderoso na arte da manipulação alienatária da humanidade em geral. Quem o detém e o impõem se destaca e passa a controlar, dominar e conduzir todos os demais; mesmo que ao comandar nunca o faça por vontade ou causa própria, mas antes, cumprindo ordens superiores, verdadeiros algoze e soberanos desse mundo imaginário, fruto da doença psíquica humana.

Esse conhecimento adquirido de maneira inescrupulosa, relatado no mito do Pecado Original, sempre nos forçou a negar o que somos, a aparentarmos o que não nos é natural, apenas e tão somente para a manutenção do sistema, algo artificial, irreal e por isso um desvio de rota da realidade.
 
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Perdidos, iludidos e órfãos por escolha própria, acabamos por nos tornar reféns de nosso delírio irresponsável, escravos de nossa própria mentira. Eternos “Frankeinsteins” depressivos, desfigurados, infelizes e monstruosos por negarmos e, por isso, desistirmos de nosso verdadeiro destino.

Faz-se necessário acordarmos desse pesadelo interminável e reassumirmos nosso papel e posto dentro do todo. Só assim voltaremos a ser e não a estar como nos encontramos desde nossa apocalíptica derrapagem existencial.

A pergunta fundamental a se fazer e que até hoje continua a nos desafiar cutucar, é a seguinte: “Ser ou não ser, eis a questão”!!!

Esse mito do Pecado Original é repetido em todas as civilizações, sejam elas antes ou depois de Cristo. Sua estrutura é universal como modelo de adestramento e manipulação de pessoas. Muda-se o nome da linguagem utilizada num momento histórico, como religião, filosofia, política, arte ou ciência, mas a estrutura para alcançar o controle social é sempre o mesmo.
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É exatamente esse ponto que vamos discorrer nas próximas postagens, analisando o mito de Frankenstein, verdadeira Gênesis da Ciência Moderna.

Até mais

 

Fernando Manarim

 

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